(Escrito dia 16/07/11)
Ouço a voz de uma criança, vejo Deus derramando unção sobre os irmãos. Percebo que mesmo sem maturidade, podemos chamá-la de levita. Afinal, aprendemos que o verdadeiro louvor saí da boca de um desses pequeninos.
“Deus tem misericórdia de mim e desses que se acham ministros de louvores, mas no fundo chamam a glória para si. Pai derruba esses altares construídos nos corações dos homens. Manda fogo consumidor para que todo ego acabe e caía por terra. Ensina-nos que o perfeito louvor, é a canção da nossa vida!
Meu coração geme, chora e se encontra triste. Essa tristeza que invade meu peito e me faz perceber quão indigno e ingrato tenho sido, mas que me dá caráter para dizer e assumir que não sou um levita, mas que caminho em busca de tocar Seu coração com o meu louvor Senhor!
Vejo jovens sentados, impedidos de participar da tua festa, porque cometeram crimes aos olhos de uma força humana que há na tua casa. Nunca vi Jesus deixar alguém como madeira, prego ou parafuso de banco. Mas sempre vi e ouvi o Senhor dizendo:
Vá e não peques mais!
O santo no púlpito lê a tua palavra, ora e pede misericórdia. Porque assim como o Senhor, ele conhece o seu rebanho. Sabe quantos lobos vestem ovelhas e quantas ovelhas vestem lobos ao seu redor.
Não sou advogado, muito menos de juiz. Mas sim um enorme pecador, cheio de mágoas de onde estou. Feridas que parecem incuráveis, cicatrizes que eternizam o quanto fui julgado por seres que nunca tiveram a coragem que tive!
E o que mais me deixa indignado e triste, é que o maior prejudicado com tudo isto, ainda sou eu eu.
Mas amém por isso.
Prefiro pagar pelo ressentimento a ser julgado por malditos.
E por fim digo:
Jesus, plano melhor, nunca chega atrasado. Sua hora é perfeita, a sua maneira a mais linda.
